2004-11-24

 

ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE A PERGUNTA

Conhecemos a pergunta (trigunta como inspiradamente a baptizou Paulo Gorjão), sabemos a sua tonteria, não sabíamos que se tratava de uma filha enjeitada.
Em mais um episódio degradante da nossa vida política, o ministro dos assuntos parlamentares, veio hoje ao parlamento com dúvidas sobre a questão. O senhor Gomes da Silva, disse aos jornalistas: “se acontecer alguma coisa à pergunta a culpa não pode morrer solteira”, descontando a pobreza da frase e tentando traduzi-la (o ministro estará com receio que a pergunta adoeça ou seja raptada?), parece que este Governo gostaria de inquirir os portugueses (e as portuguesas) de uma outra maneira. Não teria sido melhor pensar um pouco antes desta trapalhada? Não valeria a pena dedicar um espaço (pequeno que fosse) ao bom senso?
Já agora, os senhores deputados que participaram no parto desta linda pergunta e a votaram favoravelmente, estão orgulhosos? Porquê?

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