2005-02-22

 

O ADEUS A ÍCARO

Santana sai, empurrado.
Sai levando consigo a “história” de 7 meses inenarráveis. Sai, com a imagem que criou de imbatível e temível homem político, irremediavelmente destruida.
Santana transformou em eufemismo o epíteto “incompetente”. Promoveu a mais soez e indescrítivel campanha eleitoral jamais efectuada em Portugal. Nos debates (onde se apresentava como temível) não foi capaz de cumprir os minimos. A “intuição política” que lhe é creditada, não lhe permitiu vêr o descalabro que promoveu. Por fim, necessitou de 2 dias para compreender o óbvio.
Santana vestiu, sempre, a pele de Ícaro. Durante anos viveu da sua promoção. Durante anos apresentou-nos, com insistência, as suas belas asas. Durante anos, prometeu que faria (um dia) a partida para os mais altos voos. Durante anos repetiu que o seu futuro “estava escrito nas estrelas”. Durante anos, colocou-se a olhar “lá para cima” onde o seu sonho lhe reservou um lugar, no mitico patamar, no topo.
Finalmente alcandorado a uma posição mais perto do sol, as asas de cera rapidamente derreteram. Em deprimente espectáculo, foi agitando os braços, julgando planar numa evolução elegante, espargindo cera liquida por onde passava.
O mito que criou não resistiu aos primeiros raios do sol. Sai, empurrado, pela porta dos fundos.
Não lhe é mais possível persistir na sua doentia mistificação.
Agora sim, todos os portugueses sabem quem ele é!

Comentários:
Excelente.
É de esperar porém que, com esta dinâmica de vitória, a(s) esquerda(s) lhe venha(m) a dar argumentos para um regresso após as presidenciais.
 
finalmente ficamos livres de santana medíocre, facilmente influenciável e atolambado!
 
Coitado do PSL! Agora, já não se afirma. Limita-se a dizer "eu amo a pátria", talvez esperando que voltemos a deixá-lo "amá-la". Dizem que o amor é cego, mas este é, completamente, autista.
DespenteadaMental
 
Ele sempre se portou como Ícaro, e nem a nomeação de seu pai Dedalus, era sincera.Agora sabemos que ele, sonhava era ser Zeus, mas não tinha asas para tão grandes vôos. Caíu como todos aqueles que não têm asas para voar.
Um abraço.
 
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