2005-11-03
JOGOS
Ontem na TVI, um combativo Soares regressou ao palco. Foi, indiscutivelmente, um grande momento de televisão. O ex-presidente contou estórias, seduziu, prendeu a atenção. De caminho, arrasou Guterres e diminuiu Sócrates, fazendo uso da arma mais demolidora: o elogio. 
Diversões, que o mais importante para Soares, era (é) Cavaco. O próprio o reconheceu, assumindo-se como terceira escolha do PS, confessando a sua intenção de “evitar um passeio triunfal pela Av. da Liberdade”. 
Cavaco transformou-se numa espécie de fantasma sempre presente. No afã de se posicionar como “o” candidato da esquerda, Soares assumiu as despesas da casa, convocando Cavaco Silva para o debate, espicaçando-o. Perante o silêncio, reforçou a dose enredando-se perigosamente numa quase obsessão. 
Ante nós desenvolve-se uma espécie de jogo do gato e do rato. Todavia, um enredo equívoco: nem Soares é “o” candidato da esquerda, nem Cavaco poderá construir uma campanha gerindo silêncios. O tempo o dirá.
	
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				Receio bem que, consciente das suas limitações, a candidatura de Cavaco aposte mesmo naquilo em que ele é bom:
A gestão dos silêncios e as meias palavras!
				
				
			
			
			A gestão dos silêncios e as meias palavras!
				 
				Se a eleição de Cavaco Silva acabar por se revelar um passeio pela Avenida da Liberdade - uma possibilidade que hoje não me parece afastada de todo - o que dirá, então, o doutor Mário Soares?...
				
				
			
			
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